O Município

Dados do município.

Dados do município/localização

Fundação: 20/08/1816
Emancipação Política: 20 de agosto de
Gentílico: lavrense
Unidade Federatíva: Ceará
Mesorregião: Centro-Sul
Microrregião: Lavras da Mangabeira
Distância para a capital: 434 KM

Dados de características geográficas

Área: 947.957,00
População estimada: 31097
Densidade: 328,00
Altitude: 239
Clima: semiárido
Fuso Horário: UTC-3
Origem do Município:

As primeiras penetrações, em terras do atual Município de Lavras da Mangabeira, se verificaram quando exploradores do Salgado, subindo o rio, alcançaram a cachoeira dos Cariris (nome dos índios que habitavam a região, no último quartel do século XVII). Há notícias de que ainda naquele século se tenham verificado entradas de mineradores procedentes de Pernambuco, Bahia e Paraíba que se fixaram passando a constituir o primeiro núcleo populacional de civilizados.

O certo é que em 1712 o governador de Pernambuco se interessou junto aos administradores do Ceará, no sentido de que fosse iniciada a mineração no vale do Cariri. Decorreram quarenta anos até que o capitão-mor Luís Quaresma Dourado seguisse em busca da Missão Velha. A esse tempo, chegou de Pernambuco o sargento-mor Jerônimo Mendes da Paz com o encargo de cobrar o quinto e estabelecer a paz nas cercanias da mineração.

A notícia da caça ao ouro correu pela região e aos poucos milhares de homens e mulheres afluíram ao local. Houve quem se pusesse a indagar sobre supostas minas e outros pontos e não tardou a informação de que ?na Mangabeira há ouro pra peste?. Numerosos ourives (garimpeiros) e mineradores vieram fixar residência no novo arraial, que se levantava com cesário de tapume. Tudo corria animadoramente quando em 1758, chegou a Icó a notícia de ter sido suspensa a exploração nas minas de Cariri.

A corte de Lisboa reclamava pesados impostos. Não sendo atendida, voltou-se contra o comércio do ouro. A fim de proverem suas subsistências, os mineradores foram deslocados para os labores da agricultura e da pecuária. A esse tempo, no local da atual matriz de Lavras da Mangabeira, foi encontrada, sob frondoso juazeiro, a imagem de São Vicente Férrer, fato considerado miraculoso.

Foi construída a capela e, em torno dela, várias famílias fixaram residência. Assim, se extinguiu a povoação de Mangabeira, de que hoje há apenas vestígios, e surgiu a povoação de São Vicente Férrer de Lavras de Mangabeira.

Desconhecem-se as datas precisas em que ocorreram esses fatos. É sabido, porém, que já em 1782, o padre Joaquim de Figueiredo Arnaud era o capelão do povoado de São Vicente.
Origem do Topônimo: Surgiu da própria mineração: ?lavras? e do local onde se realizou o trabalho: ?Mangabeira?.

Gentílico: lavrense ou lavraense
Origem do Município:

As primeiras penetrações, em terras do atual Município de Lavras da Mangabeira, se verificaram quando exploradores do Salgado, subindo o rio, alcançaram a cachoeira dos Cariris (nome dos índios que habitavam a região, no último quartel do século XVII). Há notícias de que ainda naquele século se tenham verificado entradas de mineradores procedentes de Pernambuco, Bahia e Paraíba que se fixaram passando a constituir o primeiro núcleo populacional de civilizados.

O certo é que em 1712 o governador de Pernambuco se interessou junto aos administradores do Ceará, no sentido de que fosse iniciada a mineração no vale do Cariri. Decorreram quarenta anos até que o capitão-mor Luís Quaresma Dourado seguisse em busca da Missão Velha. A esse tempo, chegou de Pernambuco o sargento-mor Jerônimo Mendes da Paz com o encargo de cobrar o quinto e estabelecer a paz nas cercanias da mineração.

A notícia da caça ao ouro correu pela região e aos poucos milhares de homens e mulheres afluíram ao local. Houve quem se pusesse a indagar sobre supostas minas e outros pontos e não tardou a informação de que “na Mangabeira há ouro pra peste”. Numerosos ourives (garimpeiros) e mineradores vieram fixar residência no novo arraial, que se levantava com cesário de tapume. Tudo corria animadoramente quando em 1758, chegou a Icó a notícia de ter sido suspensa a exploração nas minas de Cariri.

A corte de Lisboa reclamava pesados impostos. Não sendo atendida, voltou-se contra o comércio do ouro. A fim de proverem suas subsistências, os mineradores foram deslocados para os labores da agricultura e da pecuária. A esse tempo, no local da atual matriz de Lavras da Mangabeira, foi encontrada, sob frondoso juazeiro, a imagem de São Vicente Férrer, fato considerado miraculoso.

Foi construída a capela e, em torno dela, várias famílias fixaram residência. Assim, se extinguiu a povoação de Mangabeira, de que hoje há apenas vestígios, e surgiu a povoação de São Vicente Férrer de Lavras de Mangabeira.

Desconhecem-se as datas precisas em que ocorreram esses fatos. É sabido, porém, que já em 1782, o padre Joaquim de Figueiredo Arnaud era o capelão do povoado de São Vicente.
Origem do Topônimo: Surgiu da própria mineração: “lavras” e do local onde se realizou o trabalho: “Mangabeira”.

Gentílico: lavrense ou lavraense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Vicente Ferrer de Lavras de Mangabeira, por Resolução Régia, de 30-08-1813.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Vicente das Lavras, por Resolução Régia de 20-05-1816, desmembrando-se de Icó. A sede da povoação de São Vicente Ferrer de Lavras de Mangabeira foi Instalada em 08-01-1818.
Pelo ato provincial de 17-03-1872, é criado o distrito de São Francisco e anexado a vila de São Vicente das Lavras de Mangabeira.
Elevado à condição de cidade com a denominação São Vicente das Lavras, pela lei provincial nº 2075, de 20-08-1884.
Pelo ato de 27-07-1904, é criado o distrito de São José e anexado ao município de São Vicente Ferrer de Lavras de Mangabeira.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município denomina-se simplesmente Lavras é constituído de 3 distritos: Lavras, São Francisco e São José.
Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, são criados os distritos de Paiano, Riacho Fundo e anexado ao município de Lavras.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Lavras, Paiano, Riacho Fundo, São Francisco e São José.
Pelo decreto estadual nº 135, de 20-09-1935, o município de Lavras adquiriu o distrito de Ouro Branco do município de Baixio.
Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município é constituído de 6 distritos: Lavras, Ouro Branco, Paiano, Riacho Fundo, São Francisco e São José.
Pelo decreto-lei estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de São Francisco passou a denominar-se Rosário e distrito São José a denominar-se Mangabeiras e Paiano a denominar-se Arrojado.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Lavras é constituído de 6 distritos: Lavras, Arrojado ex-Paiano, Mangabeiras ex-São José, Ouro Branco, Riacho Fundo, Rosário ex-São Francisco.
Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o município de Lavras passou a denominar-se Lavras da Mangabeira, o distrito de Riacho Fundo a denominar-se Iborepi, Rosário a denominar-se Quitaiús, Ouro Branco a denominar-se Amaniutuba.
Em divisão territorial datada de 01-07-1950, o município é constituído de 6 distritos: Lavras da Mangabeira, Amaniutuba ex-Ouro Branco, Arrojado, Iborepi ex-Riacho Fundo, Mangabeira e Quitaius ex-Rosário.
O distrito de Mangabeira é elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 6622, de 26-09-1963, desmembrado do município de Lavras da Mangabeira.
O distrito de Amaniutuba é elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 6962, de 19-12-1963, desmembrado do município de Lavras da Mangabeira
O distrito de Quitaiús é elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município ficou constituído por apenas 2 distritos: Lavras de Mangabeira e Iborepi.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, o município de Lavras de Mangabeira adquiriu os extintos municípios de Amaniutuba, Arrojado, Mangabeira e Quitaiús, foram criados e não instalados como simples distrito.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 6 distritos: Lavras, de Mangabeira, Amaniutuba, Arrojado, Iborepi, Mangabeira e Quitaiús. Assim permanecendo em divisão territorial datada em 2005.
Os principais eventos culturais são: a festa do padroeiro, São Vicente Ferrer (5 de abril e a SEACE(Semana de Arte Cultura e Esportes) comemorada todo ano na semana de aniversário da cidade. (20 de Agosto) Vale destacar também as festas dos padroeiros dos distritos, como São José em Amanuituba e são Francisco copadroeiro, São Sebastião em Mangabeira, Nossa Senhora do Rosário em Quitaius, Coração de Jesus em Arrojado que também comemora o São Pedro, e Nossa Senhora das Candeias em Iborepi. Alguns nomes da música em Lavras da Mangabeira animam os finais de semanas, como Viquinho e seus teclados, Rosivan, Nailton, Ciço Lifrat, Juscelino, Ivo Teles & Darly, Luis Seresteiro, Forrozão Gata Moral . Poetas como Zé Teles, Manoel de Mundoca, Mundoquinha, Zael de Besouro, Valdir Teles, enriquecem a cultura lavrense.
A administração municipal localiza-se na sede, Lavras de Mangabeira. O atual prefeito da cidade é Ildsser Alencar Lopes.[6] 12345

Gestores
Entre os anos 1989 e 1992, foi eleito Prefeito o dentista Edmilson Gonçalves da Silva (Edmilson).

Já em 1992, Carlos Francisco Gonçalves (Carlos de Olavo) logrou êxito e alcançou o Governo Municipal.

Nas Eleições de 1996, Francisco Aristides Ferreira (Chico Aristides) chegou ao Poder Executivo local pelo então PPB, após ter sido eleito com 57,06%[19] dos votos, 9.193[20], permanecendo até 2004, após ter sido reeleito[21] pelo então PSD no ano 2000. Em 2004, Edenilda Lopes de Oliveira Sousa (Dena) PMDB assume o Paço Municipal, após ter sido eleita com 58,15%[22] (9777) dos votos válidos e reeleita (Eleições 2008) com 53,94%[23] (9392). Em 2012, o médico Gustavo Augusto Lima Bisneto PRB , chamado popularmente de Dr. Tavinho, foi eleito para o quadriênio 2013-2016 obtendo a fatia correspondente a 56,13%[24] (9825) dos votos válidos. Entre os períodos de 2016 a 2020, o prefeito de Lavras da Mangabeira foi o emedebista Ildsser Alencar Lopes. Atualmente, o prefeito de Lavras da Mangabeira é Ronaldo Pedrosa Lima, mais conhecido como Ronaldo da Madeireira (PSD).
O turismo também movimenta a cidade devido as suas belezas naturais, com destaque especial ao Boqueirão e a sua gruta, que além de ser um local de imensa beleza, é um objeto de estudo que recebe estudiosos e diversas escolas do interior do estado, para conhecer sua impressionante formação geográfica e histórica, sendo um alvo de lendas que compõe a história da cidade.
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